Até bem pouco tempo, não se sabia quão fundamental era
a convivência com animais de estimação para a qualidade de vida das pessoas.
Vivemos uma nova fase na relação entre as pessoas e os animais de estimação. Hoje temos cachorros, gatos, pássaros e até répteis de estimação como parte da família e é fácil observar que algumas condições de vida realmente melhoraram em famílias que têm pets.
Qualidade
de vida
Muitos estudos mostram algumas das consequências mais
comuns em se ter um pet em casa. Além dos benefícios na saúde mental, que trazem
retorno na saúde física, também o aumento da autoestima, assim como melhoras na
interação social podem ser facilmente observadas.
Na Saúde
Alguns estudos recentes revelam que famílias que
mantém animais no lar tendem a gastar menos dinheiro com remédios. Muitas pesquisas
comprovam que a interação entre os pets e as pessoas é também uma ferramenta
importante para a redução de problemas cardíacos e a diminuição do estresse. O efeito
chegou a importantes hospitais, que já admitem que pacientes, inclusive os que
estão em unidades semi-intensivas, recebam as visitas de seus bichinhos de
estimação.
A
humanização dos pets
O extraordinário crescimento do setor de pets está fortemente ligado a uma tendência cada
vez mais observada nos últimos anos: a humanização dos animais de estimação.
Por isso, os serviços e produtos que oferecem conforto, saúde e mimos para os
nossos filhos de quatro patas estão mais em alta do que nunca.
Os números do setor
O Brasil, com 106,2 milhões de pets, é o segundo país em número de animais domésticos, atrás apenas dos Estados Unidos. Aqui, o mercado de pets teve um crescimento muito relevante. Em 2006 o setor movimentou cerca de R$ 3 bilhões, em 2013 passou a movimentar R$ 15,2 bilhões e até o terceiro trimestre de 2019, o faturamento total do segmento foi de R$ 35,4 bilhões, segundo o Instituto Pet Brasil.
Os Pets na Terapia
As terapias assistidas por animais também têm alcançado importantes índices de sucesso, e cada espécie tem alguma particularidade.
Para pessoas solitárias, a companhia de cães e gatos diminui a sensação de solidão e consequentemente as chances de depressão, mal cada vez mais comum no mundo todo, e observado com muita preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Tratamentos com animais também beneficiam portadores
de déficit de atenção, e o que provoca os avanços é a possibilidade da
interação pelo toque e pela observação, com a consequente criação de um vínculo
emocional.
Crianças com Transtorno do Espectro Autista ou com
Síndrome de Asperger, são tratadas com a observação de peixes em aquários. Esse
contato costuma acalmá-las, estimula seu raciocínio, a coordenação motora, a
comunicação e o conhecimento do próprio corpo e do espaço.
Aves como as calopsitas têm sido usadas para
tratamento de crianças com Síndrome de Down. Esse contato com um ser bem
frágil e diferente desenvolve nelas, ao mesmo tempo, a identificação e o senso
de responsabilidade.
Assim, não importa que bicho de estimação você tenha em casa, o importante é o cuidado e o que dele nasce: Emoção, carinho, admiração, um senso de compreensão do diferente e principalmente a interação e a companhia. Resumindo: Amor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário