quarta-feira, 31 de março de 2021

A importância dos pets na vida das pessoas.

Até bem pouco tempo, não se sabia quão fundamental era a convivência com animais de estimação para a qualidade de vida das pessoas.

Vivemos uma nova fase na relação entre as pessoas e os animais de estimação. Hoje temos cachorros, gatos, pássaros e até répteis de estimação como parte da família e é fácil observar que algumas condições de vida realmente melhoraram em famílias que têm pets.


Qualidade de vida

Muitos estudos mostram algumas das consequências mais comuns em se ter um pet em casa. Além dos benefícios na saúde mental, que trazem retorno na saúde física, também o aumento da autoestima, assim como melhoras na interação social podem ser facilmente observadas.

Na Saúde

Alguns estudos recentes revelam que famílias que mantém animais no lar tendem a gastar menos dinheiro com remédios. Muitas pesquisas comprovam que a interação entre os pets e as pessoas é também uma ferramenta importante para a redução de problemas cardíacos e a diminuição do estresse. O efeito chegou a importantes hospitais, que já admitem que pacientes, inclusive os que estão em unidades semi-intensivas, recebam as visitas de seus bichinhos de estimação.

A humanização dos pets

O extraordinário crescimento do setor de pets está fortemente ligado a uma tendência cada vez mais observada nos últimos anos: a humanização dos animais de estimação. Por isso, os serviços e produtos que oferecem conforto, saúde e mimos para os nossos filhos de quatro patas estão mais em alta do que nunca.

Os números do setor

O Brasil, com 106,2 milhões de pets, é o segundo país em número de animais domésticos, atrás apenas dos Estados Unidos. Aqui, o mercado de pets teve um crescimento muito relevante. Em 2006 o setor movimentou cerca de R$ 3 bilhões, em 2013 passou a movimentar R$ 15,2 bilhões e até o terceiro trimestre de 2019, o faturamento total do segmento foi de R$ 35,4 bilhões, segundo o Instituto Pet Brasil.

Os Pets na Terapia

As terapias assistidas por animais também têm alcançado importantes índices de sucesso, e cada espécie tem alguma particularidade. 

Para pessoas solitárias, a companhia de cães e gatos diminui a sensação de solidão e consequentemente as chances de depressão, mal cada vez mais comum no mundo todo, e observado com muita preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Tratamentos com animais também beneficiam portadores de déficit de atenção, e o que provoca os avanços é a possibilidade da interação pelo toque e pela observação, com a consequente criação de um vínculo emocional.

Crianças com Transtorno do Espectro Autista ou com Síndrome de Asperger, são tratadas com a observação de peixes em aquários. Esse contato costuma acalmá-las, estimula seu raciocínio, a coordenação motora, a comunicação e o conhecimento do próprio corpo e do espaço.

Aves como as calopsitas têm sido usadas para tratamento de crianças com Síndrome de Down.  Esse contato com um ser bem frágil e diferente desenvolve nelas, ao mesmo tempo, a identificação e o senso de responsabilidade.


Assim, não importa que bicho de estimação você tenha em casa, o importante é o cuidado e o que dele nasce: Emoção, carinho, admiração, um senso de compreensão do diferente e principalmente a interação e a companhia. Resumindo: Amor!

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